quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mata-me...

Invade com teu jeito
Destrua o que resta deste Homem
Arrasa no que faz melhor
Leva-me a dignidade
Realize os pensamentos
Adivinhe os mais sórdidos

Puxe-me como se fosse me agredir
Empurre-me como se fosse revidar
Monte-me
Domine-me
Diga o que quiser
Continue...

Faça do meu cabelo, cabresto
Abuse da moral que te suporta
Arranque o que há de pior em mim
Ache o que há de melhor

Provoque-me como um animal
Prepare-se para o que vier

Agora quero o que tenho direito
Quero todo esse teu corpo
Sem virgulas
Sem pausas
Sem precedentes

Conseguiste o que querias
Agora te desejo como nunca havia
Te desejo como lava em busca do mar
Sem perceber o que há pelo caminho
Te atravesso
Sem deixar pendências

Cada parte é tomada por mim

Já perdida nem racionaliza
Se deixando levar por total
Verbalizando em sons
Que só eu entendo

É quando já explodindo
Presa num prazer profundo
Num misto de clemência e alivio
Você me diz em voz branda
Que me ama, que me ama muito


(Ouvindo The Foreign Exchange Feat. Darien Brockington - Take Off The Blues)

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